Polícia civil prende filha do cantor Belchior
Mulheres suspeitas da morte de metalúrgico em programa sexual se entregam à polícia e são presas.
Crime aconteceu em agosto de 2019, em São Carlos (SP). Filha do cantor Belchior, de 26 anos, confessou o crime nesta quinta-feira (13), segundo o delegado Gilberto de Aquino.
Duas mulheres suspeitas de envolvimento no assassinato do metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos, em agosto de 2019, foram presas após se apresentarem à Polícia Civil de São Carlos (SP), nesta quinta-feira (13).
As namoradas Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, de 31 anos, e Isabela Menegheli Belchior, de 26, e mais dois suspeitos tinham prisão temporária decretada desde março deste ano por latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Isabela é filha do cantor Belchior, falecido em 2017. Ela confessou o crime e alegou que se defendeu das agressões de Santos.
Duas mulheres suspeitas de envolvimento no assassinato do metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos, em agosto de 2019, foram presas após se apresentarem à Polícia Civil de São Carlos (SP), nesta quinta-feira (13).
As namoradas Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, de 31 anos, e Isabela Menegheli Belchior, de 26, e mais dois suspeitos tinham prisão temporária decretada desde março deste ano por latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Isabela é filha do cantor Belchior, falecido em 2017. Ela confessou o crime e alegou que se defendeu das agressões de Santos.
O casal foi até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) com as advogadas. (Veja abaixo os posicionamentos). Os dois homens estão foragidos.
O depoimento durou cerca de quatro horas. “A Isabela assume a agressão, mas ela alega que tentou se defender porque ele [Santos] tentou manter sexo de forma forçada, e que os outros dois vieram em sua defesa e ela acabou dando o primeiro golpe de faca”, afirmou o delegado titular da DIG, Gilberto de Aquino.
O crime
Leizer Buchiwieser dos Santos desapareceu em 26 de agosto de 2019, depois de sair para trabalhar. O carro que ele usava foi encontrado queimado em um canavial e o seu corpo foi achado por um sitiante com as mãos e os pés amarrados, em uma mata na região da Babilônia, em 1º de setembro.
Segundo informações da polícia, Santos era pedófilo e costumava marcar programas sexuais pelas redes sociais e pedia o envolvimento de crianças, oferecendo um pagamento maior.
Jaqueline teria marcado um programa por R$ 500 e levado a sobrinha de três anos. Segundo o delegado, a mãe da criança não sabia da intenção da mulher que disse que iria comprar um lanche com a menina.
Ela teria informado ao irmão, pai da criança sobre o encontro e chamado ainda outro irmão e a namorada dela para participarem do encontro, segundo o delegado, com a intenção de extorquirem o metalúrgico.
“Sabiam que a vítima queria cometer um crime e extorquiram a vítima no local e se apropriaram do dinheiro”, afirmou Aquino.
Segundo o delegado, Santos foi até uma casa, no Jardim Tangará, onde as duas mulheres e a criança o esperavam. Elas pegaram o dinheiro e começaram a xingá-lo, mas ele reagiu e agrediu uma delas. Os outros homens entraram na briga e esfaquearam o metalúrgico.
Após o crime, o grupo abandonou o corpo em uma área e o carro em outra área. De acordo com Aquino, o combustível usado para queimar o carro foi comprado pela Jaqueline. Depois sacaram 500 do cartão da vítima resumiu o delegado.