Professores das Escolas Profissionais do ceará reivindicam melhores condições de trabalho

Nos últimos tempos o Governo do Estado do Ceará muito tem estampado na imprensa os avanços e os resultados da educação cearense, principalmente no que diz respeito a educação profissional e de tempo integral. No entanto os professores da Rede Estadual de Educação Profissional do Ceará reclamam em carta aberta, divulgada nesta quarta-feira (12), da desvalorização profissional, das precárias condições de trabalho e da falta de oportunidade de participação nos espaços de gestão das escolas profissionais.
Na carta, os professores expõem as precárias condições de trabalho, segundo eles hoje não há material didático para o desenvolvimento adequado do ensino profissional, os investimentos em maquinários e equipamentos para os laboratórios têm cada vez mais diminuído e as horas de planejamento de aulas bem limitadas, considerando a extensa quantidade de disciplina por docente.
O professores  também reclamam da remuneração, neste quesito é importante ressaltar que hoje eles são contratados em regime Celetista pela Seduc/CE através do Instituto Centec e o formato de pagamento é por hora, ou seja, conforme muda as disciplinas ministradas no semestre, muda a remuneração, tornando-a extremamente variável e sem critérios claros de distribuição e padronização de carga horária para todo o Estado, eles pedem algo fixo por parte do Estado.
Outro ponto também reivindicado é a falta de oportunidade de participação nos espaços de gestão das Escolas Profissionais, que embora tenham a formação profissional como uma de suas principais proposta, segundo a carta, nestas não há nenhum professor do eixo profissional compondo a gestão, o que também tem feito com que o verdadeiro sentido da escola profissional venha sendo a cada dia deixado de lado para dar lugar a uma escola puramente de rendimento com foco no Enem e Spaece.
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