Professores denunciam falta de pagamento no Instituto São José em Sobral; instituição responde com nota oficial
Um grupo de seis professores denunciou publicamente o Instituto São José, em Sobral/CE, antigo ITES, por falta de pagamento pelos serviços prestados à instituição. Segundo os docentes, apesar de contratos assinados e do cumprimento das atividades lecionadas, os valores devidos não foram repassados pela direção.
De acordo com os relatos ao Portal Sobral Online, a responsável pela escola, identificada como Sra. Joana, não responde às mensagens enviadas pelos profissionais, ignorando as tentativas de diálogo. Professores também afirmam que a situação se repete há meses e que há colegas com pendências financeiras de até um ano, além de gastos próprios com transporte e alimentação para ministrar aulas.
O grupo destacou ainda que o antigo ITES já havia sido multado e fechado por irregularidades, incluindo a emissão de certificados inválidos. Para os denunciantes, a mudança de nome para Instituto São José não teria alterado práticas consideradas abusivas. Eles se colocaram à disposição para apresentar contratos, registros das aulas e provas de mensagens ignoradas às autoridades ou à imprensa.
📌 Nota oficial do Instituto São José
Em resposta, o Instituto São José afirmou em nota que não possui vínculo jurídico ou administrativo com o antigo ITES. A instituição declarou que iniciou oficialmente suas atividades neste ano e que ainda está em processo de organização administrativa, o que explicaria os impasses.
A direção garantiu estar tomando “todas as providências cabíveis” para regularizar a situação e assegurou que já acionou os setores competentes para adotar medidas jurídicas necessárias.
“Reforçamos que estamos atentos a qualquer divulgação em mídias, buscando sempre o diálogo e a clareza das informações”, afirmou a instituição.
📌 Contexto
O caso expõe uma nova crise envolvendo a escola, que já enfrenta questionamentos desde o período em que operava como ITES. Para os professores, trata-se de um desrespeito com profissionais da educação que aguardam uma solução. Já a instituição pede compreensão e tempo para resolver pendências herdadas.
