Protesto em Fortaleza começou na UFC e foi até o hotel da Seleção
Uma manifestação que começou na Praça da Gentilândia na tarde desta segunda-feira terminou com parte do grupo no hotel onde está hospedada a Seleção Brasileira, que enfrenta o México na próxima quarta-feira, na Arena Castelão.
Entre 400 e 500 pessoas, foram ao Marina Park para continuar o protesto e chamar a atenção por serem contrários a realização da Copa do Mundo em Fortaleza e no Brasil. O hino nacional brasileiro foi cantado também.
“Queremos saúde e educação”, “Fora Copa” e “Fifa devolva o nosso dinheiro”eram alguns dos cartazes vistos com manifestantes no local. Eles, entretanto, não tiveram acesso ao lobby do hotel. Também não ocorreram confrontos com a polícia e todos deixaram o hotel de forma pacífica depois que os órgãos de imprensa noticiaram o ocorrido. A CBF e os jogadores do Brasil, que treinaram no estádio Presidente Vargas nesta segunda-feira, não se manifestaram sobre o ocorrido.
O protesto
O cruzamento da Avenida da Universidade com a 13 de Maio, em Fortaleza, ficou parado durante cerca de 15 minutos devido a uma manifestação, na tarde desta segunda-feira (17).
Com o nome de “Ato Anticapitalista de Repúdio à Repressão Policial do Estado: Gentilândia, Largo do Batata, Candelária”, os manifestantes se reuniram na Praça da Gentilândia, seguindo pela Avenida da Universidade, atravessando a Domingos Olímpio, chegando a Avenida Duque de Caxias, no Centro.
Segundo um dos manifestantes, em frente a sede do PT, localizada também na Avenida da Universidade, está acontecendo um protesto contra o governo de Dilma Roussef.
Além disso, o manifestante informou que a polícia e a AMC estão acompanhando o protesto.
Nota de convocação
No Facebook, um evento foi criado convidado aos fortalezenses para o protesto. Segundo a nota do criadores, a manifestação é realizada em apoio as manifestações nacionais, solicitando também mais segurança pública e criticando os gatos com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
“É assim que, numa manifestação não hierárquica, auto organizada, autônoma e, portanto, apartidária e sem ‘programa’, chamamos às ruas todos aqueles que compreendem que suas lutas individuais só se tornam eficazes no momento em que unem forças com outros movimentos que igualmente estejam em luta por mais liberdade e fuga das amarras do mercado e do estado”, consta.