Pouco mais de 24 horas do anúncio da Medida Provisória (MP) de nº 746, que redefine algumas diretrizes do ensino médio em todo o País, as reais resoluções do novo modelo de educação ainda geram dúvidas entre estudantes, professores e especialistas da área, que pedem mais discussão em torno do processo.
A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), que concentra mais de 400 mil estudantes em sua rede, avalia a medida como um grande retrocesso na educação brasileira. Sobre a reforma, o secretário de Educação do Estado, Idilvan Alencar, tece duas considerações iniciais. Estamos correndo o grave risco das escolas privadas mudarem o ensino médio, mas continuarem ensinando o conhecimento universal e as públicas priorizarem o ensino profissionalizante, com o objetivo de formar o trabalhador.
Assim passamos a ter um sistema dualista, onde o filho do rico passa a ter grandes conhecimentos humanos e o do pobre é treinado na escola apenas para trabalhar. Isso é um grande retrocesso. Estamos voltando à década de 40, como acontecia na Europa nessa época, é o famoso ensino científico”.
(com informações Seduc)
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