Suspeitos de matar turista em Jericoacoara são apreendidos, diz Elmano

O secretário de Segurança Pública do Ceará informou a apreensão de um adolescente e a prisão de adulto, que seria mandante do crime

Foram apreendidos dois suspeitos de matar Henrique Marques de Jesus, turista paulista de 16 anos que visitava Jijoca de Jericoacoara, município do Litoral Oeste do Ceará. O governador Elmano de Freitas (PT) foi quem informou a apreensão em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 23, durante a promoção de oficiais e praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

O governador afirmou que a princípio estava sabendo que ocorreu uma prisão relacionada ao caso e que um suspeito confessou ter participado do crime. A prisão teria ocorrido entre ontem e hoje.

O Secretário de Segurança Pública, Antonio Roberto Cesário de Sá, informou, ainda na coletiva, que há “um adolescente apreendido, réu confesso, pelo ato bárbaro” e também um adulto preso como mandante do crime. Ele confirmou que há relação dos suspeitos com organizações criminosas.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) já havia informado nesta sexta-feira, 20, que tinha identificado os suspeitos de envolvimento na morte de Henrique.Relembre o caso do adolescente morto em JericoacoaraHenrique Marquez desapareceu entre segunda-feira, 16, e terça-feira, 17, na Vila de Jericoacoara. Imagens de uma câmera de vigilância mostram o rapaz sendo carregado por um grupo de pessoas. Ele aparenta estar machucado.O jovem foi encontrado morto na quarta-feira, 18, em uma lagoa. Danilo Jesus, pai do adolescente relatou que era a primeira vez que ele e o filho viajavam para fora de São Paulo.

Danilo afirma que estava com o filho se divertindo na noite da segunda-feira, 16, e que no dia seguinte ambos embarcariam em um voo de volta.”Eles vão andando e batendo no meu filho”, diz pai de turista morto em Jericoacoara; VEJAO garoto foi para a pousada onde estavam hospedados e o pai permaneceu se divertindo na noite de Jeri. Ao chegar no local de hospedagem, Danilo verificou que o filho não havia chegado.

De acordo com o pai, o adolescente teria feito gestos com as mãos ao posar para uma foto e acabou sendo confundido com um integrante de facção rival àquela atuante no local.O pai de Henrique explicou, em entrevista ao O POVO, que, em São Paulo, não há represálias de organizações criminosas que vinculem gestos com apologia à facção.

Fonte: O Povo Online