Variante Delta: especialistas divergem sobre antecipação da 2ª dose de vacina contra Covid no Ceará
A chegada da variante Delta do coronavírus ao Brasil divide espaço, hoje, com uma preocupação: os impactos na vacinação. Especialistas avaliam que, diante da falta de imunizantes, o Ceará precisa priorizar e antecipar a aplicação da 2ª dose para proteger a população contra a cepa.
Por meio de assessoria de comunicação, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) informou que a estratégia ainda não foi cogitada ou discutida pela Pasta.
Sobre a possível antecipação da aplicação da D2 de imunizantes como os da Astrazeneca e da Pfizer, a Secretaria de Saúde de Fortaleza (SMS) disse que “segue as orientações do Ministério da Saúde (MS), citados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19”.
Destacou ainda que, “conforme o plano, os imunobiológicos da AstraZeneca e Pfizer possuem os intervalos indicados entre a primeira e a segunda dose de 30 a 90 dias, a CoronaVac tem o prazo de 14 a 28 dias, entre as duas doses. Já a Janssen é ministrada com dose única”.
Mais de 3,3 milhões de pessoas já tomaram a 1ª dose da vacina no Estado, mas só 1.145.665 completaram o esquema e estão imunizadas. Além destas, outras 60.933 tomaram o imunizante da Janssen, de dose única, e também estão protegidas contra a Covid.
Os dados são da Sesa, atualizados até 17h de segunda-feira (5), quando o Estado já havia recebido 5.380.288 doses de imunizantes contra a doença.
Em Fortaleza, até essa quarta-feira (7), segundo a SMS, já foram aplicadas mais de 1,6 milhão de doses, contemplando 1.250.575 fortalezenses com a primeira dose, e 373.541 pessoas com o esquema vacinal completo, imunizados com as duas doses.
Fonte: Diário do Nordeste

