O presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (17) a suspensão provisória da deputada federal Tabata Amaral e outros sete colegas que votaram a favor da reforma da Previdência contrariando a orientação do partido.
Lupi e os membros da Executiva nacional, da Comissão de Ética e de movimentos sociais se reuniram hoje em Brasília para começar a debater a instauração de processos disciplinares. A expectativa é que todo o processo dure de 45 a 60 dias. De acordo com o rito estatutário, os envolvidos terão prazo para apresentação da defesa. Ao final desse período, a direção nacional do PDT decidirá se expulsa ou não os oito dissidentes ou se toma alguma outra medida administrativa.
A assessoria de imprensa de Tabata Amaral informou ao UOL que a deputada não vai se manifestar sobre o assunto.
Segundo Lupi, a punição aplicada hoje impede que os parlamentares “falem em nome” do PDT ou utilizem a estrutura da legenda. O líder na Câmara, André Figueiredo (PDT-CE), será orientado a pedir a retirada dos dissidentes das comissões na Casa.
Além de Tabata, serão alvo de processos disciplinares os deputados: Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI). No total, a bancada do PDT na Câmara é formada por 27 parlamentares.
Fonte: UOL