Cirurgia inédita no HRN é realizada em paciente vítima de acidente com tesoura de poda

Uma cirurgia inédita no Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), foi realizada em um paciente vítima de um acidente com uma tesoura de poda. Francisco Natalício Nunes das Chagas, 47, deu entrada na reanimação da emergência do hospital no dia 13 de abril após um trauma perfuro-cortante na região precordial, que é a parede torácica anterior. O paciente foi submetido a uma esternotomia mediana com serre de gigli.

O paciente, que atua como podador, sofreu o acidente enquanto trabalhava. Ele caiu do alto de uma escada em cima de uma tesoura de poda. “Graças a Deus deu tudo certo e eu consegui ser socorrido. Cheguei desmaiado ao hospital”, lembra Chagas. A irmã dele, a dona de casa Maria da Conceição das Chagas Oliveira, 50, agradece o atendimento recebido no hospital. “Foi tudo ótimo aqui. Ele não queria ir embora. Agora é só tranquilidade para ficar totalmente recuperado”, diz.

A cirurgia de emergência contou com cirurgião torácico, e uma equipe de cirurgiões vasculares e anestesistas. A esternotomia é um tipo de incisão cirúrgica que é realizada sobre o esterno, osso localizado na linha média anterior do tórax e que está inserido na região anterior da caixa torácica. O procedimento é comum em operações cardiovasculares e tem menor agressão cirúrgica. Após a cirurgia, o paciente recebeu alta no dia 25 de abril e agora é acompanhado pelo ambulatório de egressos do HRN.

“Trata-se de uma cirurgia aberta de urgência da caixa torácica, em que fizemos a identificação da lesão cardíaca para a resolução do problema. Identificamos a gravidade do problema, com a avaliação de especialistas e tivemos agilidade na resolução do caso”, explicou o cirurgião torácico Evandro Azevedo. Além dele, participaram da cirurgia os médicos vasculares Elpídio Ribeiro, Pedro Barbosa e Manoel Fenelon. Azevedo ressaltou que para agilizar o atendimento do paciente foi utilizado um protocolo de ultrassonografia à beira do leito do paciente, o E-FAST (Extended Focused Assessment with Sonography in Trauma).

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