Funcionários da Caixa no Ceará paralisam atividades nesta terça-feira (27)

Os funcionários da Caixa no Ceará realizam greve nesta terça-feira (27). A mobilização ocorre após aprovação do estado de greve em assembleia realizada no dia 22 deste mês, de acordo com o Sindicato dos Bancários do Ceará. A estimativa da entidade é de uma adesão em torno de 40%.

Apesar da aprovação do estado de greve, o presidente do sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, pontua que não haverá mobilização presencial nas agências. “Orientamos aos trabalhadores bancários da Caixa aderentes às paralisações o não comparecimento ao trabalho”.

“Presencialmente não vamos aglomerar, pois, defendemos a vida e os protocolos sanitários. Queremos vacina para todos e respeito aos trabalhadores que estão sendo atacados pela direção da Caixa e governo Bolsonaro com essa privatização escondida que estão fazendo”, avalia Carlos Eduardo Bezerra.

De acordo com o Sindicato, o motivo da paralisação é o “desmonte da Caixa”. “Venda de ativos, descapitalização da Caixa, precarização dos direitos dos trabalhadores, cobrança abusiva de metas e desrespeito aos protocolos sanitários de proteção à vida”, diz o presidente.

MANUTENÇÃO DO SERVIÇO

A Caixa Econômica ajuizou no Tribunal Superior do Trabalho para manter pelo menos 60% dos funcionários em serviço, de forma retoma ou presencial. “A Caixa entrou com esse pedido para restringir o impacto da greve”, diz o presidente do sindicato.

A greve, que também ocorre em outros estados do País, vai até o fim do dia de hoje (27).

RESPOSTA DA CAIXA

Em nota, a Caixa Econômica reforça que “participa de mesa permanente de negociação com as representações sindicais”. O banco também pontuou que está “realizando a maior operação de pagamento de benefícios sociais da história, com liberação do Auxílio Emergencial e Bolsa Família, além da prestação de diversos serviços essenciais”.

“Cabe destacar que milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade serão atendidos na rede de varejo da Caixa ao longo desta semana”, pontua a instituição.

Fonte: Diário do Nordeste