Justiça autoriza Polícia a arrombar casa de Ciro por não pagar dívida

Ciro Gomes processou a revista Veja por danos morais e perdeu, mas não fez o pagamento

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de bens de Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e ex-ministro, e também autorizou, caso necessário, o arrombamento de sua casa e outros imovéis de sua propriedade por meio de força policial.

A medida é em razão do não pagamento de uma dívida de cerca de R$ 33 mil de Ciro com o escritório de advocacia Fidalgo Advogados, que defendeu a editora Abril. A decisão foi do juiz Diego Ferreira Mendes, conforme informou o portal UOL.

O escritório defendeu a editora Abril em um processo por danos morais aberto pelo ex-governador em 2018 contra a revista Veja e os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques.

Em 2018 Ciro Gomes processou a editora Abril por danos morais contra a revista Veja e os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques, após uma reportagem intitulada “O esquema cearense” ser publicada em época de eleições.

No texto, dizia que a Procuradoria da República apurava a existência de uma trama de extorsão contra empresários do Ceará e destacava que um ex-tesoureiro do partido Pros, Niomar Calazans, implicava Ciro no caso.

Na reportagem publicada pela revista Veja, Niomar afirmava que Ciro e o o irmão, o senador Cid Gomes (PSB), haviam comprado o controle do partido no Ceará durante as eleições de 2014. Em 2018 Ciro foi candidato à presidência da República e Cid ao Senado, tendo sido eleito.

O Pros, era da chapa apoiada pelos irmãos Ferreira Gomes ao Governo do Ceará, em que tinha Camilo Santana (PT), hoje ministro da Educação, candidato à governador e Izolda Cela, a época filiada ao Pros, como vice. A chapa foi eleita com quase 80% dos votos no primeiro turno.

Ciro Gomes então, perdeu a ação e foi condenado a pagar os honorários advocatícios, isto é, remuneração dos advogados, dos representantes dos jornalistas. O ex-governador do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza não pagou e foi determinada a penhora.

O valor de R$ 33 mil inclui a atualização monetária, juros e multa pelo não cumprimento da decisão.

Fonte: O Povo Online

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