Ministro Camilo Santana lamenta morte de aluna em escola no Paraná e diz que redes sociais devem ser regulamentadas

Uma menina morreu e um aluno de 16 anos foi baleada na cabeça e encaminhado ao hospital em estado grave, segundo socorristas. Assassino tem 21 anos e foi preso.

O ministro da Educação, Camilo Santana, lamentou na manhã desta segunda-feira (19) o ataque a uma escola no Paraná que resultou na morte de uma estudante. Uma menina foi morta no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um menino foi ferido na cabeça e socorrido em estado grave.

“Lugar de escola é lugar de paz, de acolhimento, de receber as crianças bem. Nós vamos ser implacáveis com todas as determinações do presidente para garantir tranquilidade numa parceria com estados e municípios brasileiro. É lamentável esse episódio ter acontecido”, disse Camilo.

Para Camilo Santana, uma das medidas para combater a violência nas escolas é regularizar as redes sociais.

“Um trabalho intenso da Secretaria de Segurança Pública com estados e municípios onde centenas de pessoas foram presas e levadas para delegacias prestarem depoimentos. É preciso regulamentar as mídias sociais essas plataformas digitais hoje no Brasil. Punir pessoas que estimula violência nas escolas e violência.”

O ministro fez a afirmação durante inauguração de leitos do Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza.

Prevenção a violência nas escolas

Ainda conforme o ministro, a ocorrência de ataques em escolas brasileiras é resultado de “estímulo a intolerância e ódio”.

“Isso é um reflexo de um problema que a sociedade, o mundo inteiro vem vivendo e aqui no Brasil se agravou pelo estímulo a intolerância, o ódio, principalmente comandado pelo ex-presidente deste país estimulava armamento e de imediato ações foram tomadas de forma emergencial”, afirmou.

“Nós disponibilizamos recursos para todos os municípios, aliás, antecipamos esses recursos para as escolas. Desbloqueamos um dinheiro que estava parado há anos. Mais de 1 bilhão de reais e colocamos uma portaria que esses recursos possam ser utilizado para a segurança nas escolas”, finalizou.

Ataque a escola

Segundo a Polícia Militar do Paraná, um ex-aluno, 21 anos, foi até a direção da escola para solicitar documentos, quando fez os disparos. Na ação, ele baleou uma menina, que não resistiu aos ferimentos e morreu. A idade das vítimas não havia sido divulgada.

Após os disparos, a polícia foi acionada e o atirador foi preso. Policiais militares, Corpo de Bombeiros e Samu estão no local.

Fonte: G1 Ceará

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