“Momento de fúria levado pela violenta emoção”, diz PM acusado de matar jovem em delegacia de Camocim

O policial militar George Tarik de Vasconcelos, acusado de matar o jovem Matheus de Sousa Cruz , 18 anos, dentro da delegacia regional de Camocim diz está arrependido ao prestar depoimento.

 

Confira o depoimento na íntegra: 

Segundo o militar, estava na boate Space quando a vítima que conhece apenas por filho do Guê passou esbarrando o interrogando e ainda lhe disse “vai querer embarçar comigo porque é policial?
Que, interrogando esclarece que na sequência continuou andando e a vítima lhe empurrou e ao olhar para trás desferiu um soco atingindo seu olho esquerdo, que afirma o interrogando que logo após se dirigiu para o estacionamento para ir embora momento em que novamente se depara com a vítima entrando no carro dela, momento em que tentou aborda-lo para conduzir a esta repartição policial.
Segundo ainda o interrogando, como já estava de posse de sua arma funcional deu voz de prisão a vítima, mas está tentou evadir com o veículo tendo o interrogando tirado a chave da ignição do veículo da vítima, momento em que este desfere mais dois socos no seu rosto causando lesões corporais e em seguida conseguiu fugir a pé, mas acabou sendo alcançado por policiais militares cujo apoio já havia solicitado.
Que, a vítima foi conduzida para a delegacia e o interrogando foi no seu carro, que enquanto estavam aguardando serem atendidos estando a vítima em um banco do corredor externo da delegacia passou por ela duas vezes para ir ao banheiro tendo a vítima encarado e o desafiado e em um momento de fúria levado pela violenta emoção, o interrogando sacou de sua pistola e inadvertidamente disparou diversos tiros contra Matheus.
O interrogando ressalta que além de ser tomado por violenta emoção estava sob efeito de álcool, pois começou a beber meio-dia e que o interrogando está muito arrependido de sua conduta, pois “não era eu que cometi este crime de homicídio. Disse o militar.
O procedimento de flagrante delito por crime de homicídio capitulado no artigo 121 do código penal foi lavrado pelo delegado plantonista e logo em seguida o PM foi levado para o quartel da polícia militar em Fortaleza onde ficará preso aguardando o pronunciamento da justiça.
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.