Na contramão da crise, saiba onde não falta emprego no Ceará
Pelo sexto mês seguido, o Brasil demitiu mais do que contratou. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última semana pelo Ministério do Trabalho, a economia brasileira fechou 95.602 vagas formais de emprego em setembro. O resultado é o pior para o mês desde 1992, quando começou a série histórica. No Ceará, a situação também é complicada.
Segundo os dados do Caged, somente em setembro de 2015 foram eliminados 1.508 empregos celetistas no Ceará, equivalentes à redução de 0,12% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal desempenho foi proveniente da queda do emprego principalmente nos setores da Construção Civil (-1.722 postos), da Indústria de Transformação (-983 postos) e do Comércio (-310 postos) cujos saldos superaram a expansão do emprego da Agropecuária (+1.508 postos). Nos primeiros nove meses do corrente ano, houve decréscimo de 14.346 postos de trabalho.