Quatro anos após morte do Agente de Trânsito Jackson Bezerra, acusados do assassinato irão a Júri Popular nesta quarta-feira (18)

Nesta quarta-feira, dia 18, está marcado o julgamento em júri popular dos indivíduos acusados do assassinato do Agente de Trânsito Jackson Bezerra. As investigações apontaram que o crime foi planejado por moto taxistas que atuavam na cidade de Sobral e estavam descontentes com a firme atuação do agente na fiscalização dos serviços de transporte público na região.

A Associação Nacional dos Agentes de Trânsito do Brasil (AGTBRASIL) comunicou por meio de nota que “espera que haja justiça e que os acusados do assassinato de Jackson Bezerra sejam devidamente condenados. A fiscalização liderada por Jackson tinha como objetivo promover um transporte seguro para a população de Sobral e coibir a conduta dos infratores que, a princípio, descumpriam as normas do trânsito e dos transportes. Ninguém poderia imaginar a brutalidade dos indivíduos envolvidos”.

A AGTBRASIL desatacou ainda que o ato heróico de Jackson Bezerra em sua dedicação em servir a comunidade de Sobral, em um país onde a prestação de serviços públicos muitas vezes deixa a desejar. “Jackson é uma inspiração para lutar até o fim pela segurança daqueles que se dedicam a garantir a segurança no trânsito”, afirmou o presidente da AGTBRASIL, Antônio Coelho.

A AGTBRASIL expressou sua solidariedade aos familiares de Jackson e continua empenhada em lutar por justiça e melhores condições de trabalho em sua memória. Este julgamento é um passo importante na busca por responsabilização e justiça.

Sobre o crime
O assassinato de Jackson Bezerra ocorreu no dia 18 de julho de 2019, na rua Cel. Frederico Gomes no bairro Campo dos Velhos em Sobral.
A vítima foi surpreendida por dois homens, em uma motocicleta, que efetuaram os disparos contra ela e fugiram em seguida, Jackson não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.
Na época os policiais prenderam os outros envolvidos na trama do crime, Alexandre Torres do Nascimento, conhecido por “Peixe”; Carlos César Vasconcelos Moreira Júnior e Henrique Ferreira da Silva, os três com antecedentes criminais. A polícia civil também identificou o indivíduo Marcos Felipe Araújo, conhecido por Crateús, que não conseguiu fugir e teve a prisão decretada.