Saúde | Dengue, zika e chikungunya retornam no período de chuvas. Saiba como evitar

Com alguns sintomas semelhantes aos da Covid, é importante saber identificar e prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

A presença de chuvas frequentes durante esse período do ano acaba favorecendo um ambiente mais adequado para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o principal responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. Essas doenças são as principais arboviroses presentes no estado do Ceará e a prevenção mais eficiente dessas enfermidades se dá através do controle dos mosquitos.

Devemos ficar alerta e evitar o acúmulo de água em diferentes lugares que possam favorecer a reprodução do mosquito. Por isso, é fundamental fazer vistorias na sua residência e evitar a presença de água parada em pneus, vasos de planta, baldes, potes, bacias, garrafas e outros recipientes. Além disso, eliminar de forma adequada qualquer lixo que possa acumular água, por isso não devemos jogar lixo na rua.

Os sintomas de dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. É importante que, ao surgirem os primeiros sintomas, o cidadão procure orientação médica em uma unidade de saúde. O tratamento é indicado pelo profissional de saúde de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente.

Vale ressaltar que durante esse período de maior risco para as arboviroses a preocupação com o Coronavirus não deve diminuir. São doenças virais que apresentam alguns sinais e sintomas semelhantes, tais como: febre, dor de cabeça e dor no corpo. Porém, é importante ressaltar que as arboviroses não são contagiosas, ou seja, uma pessoa não pode transmitir para a outra.

A principal forma de distinguir o COVID-19 das arboviroses é através dos sinais e sintomas respiratórios (tosse, falta de ar e dor no peito). Além disso, a perda de paladar e olfato só estará presente em pacientes com Coronavirus. Independente da suspeita, é muito importante procurar um atendimento médico adequado para que o paciente tenha um tratamento adequado.

Carlos Henrique Sousa de Melo é médico veterinário, mestre em Ciências Veterinárias, membro da Comissão de Ética no Uso de Animais do UNINTA e coordenador do curso de Medicina Veterinária do UNINTA

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