Três pessoas são presas em Fortaleza por suspeita de envolvimento em roubos de cargas

Três pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) de combate ao roubo de cargas em Fortaleza e Região Metropolitana (RMF). Desde as primeiras horas desta sexta-feira, 16, os agentes cumpriram mandatos de prisão e de busca e apreensão.

Um dos suspeitos presos tinha sido preso anteriormente por receptação, ficou três meses detido e depois foi solto. Foram cumpridos, ao todo, nove mandatos, sendo quatro de prisão. Um dos suspeitos continua foragido da Justiça após não ser encontrado nas buscas feitas em dois bairros de Fortaleza, no Alváro Weyne e no Jardim Iracema.

Foram presos Calos de Sá Gomes, conhecido como “Carlim, de 42 anos, que já respondia por receptação, apontado como o chefe do esquema criminoso. Em novembro de 2020, ele foi atuado em flagrante por receptação após um roubo de carga. Ficou preso por três meses e, segundo a polícia, não houve roubos de cargas de cigarros no tempo em que o suspeito ficou preso.

“Isso indica que, de fato, os roubos de cigarros partiam dele. Ou roubando ou passando por ele”, pontuou Pedro Viana, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC). Ele não tinha antecedentes criminais até o momento e foi solto em março de 2020.

Também foram presos na operação de hoje a esposa dele, Eluana Caroliana Sousa Ramos, a “Carol”, de 36 anos, e Divolnildo Santos de Almeida, de 40 anos, que responde por homicídio, furto e roubo. Segundo a investigação, o homem atuava como motorista do grupo criminoso durante os crimes. O caso segue sendo apurado para desarticular o bando.

O grupo era responsável por roubos de cargas de cigarro, ocorridos em 2020 e no começo de 2021.Os prejuízos chegaram a mais de R$ 150 mil. O delegado explica que o grupo teria atuado em quatro ações com uma possível participação de um funcionário da empresa de transporte. “Eles têm utilizado motocicletas, outras vezes veículos. Fazem a abordagem ao motorista e conseguem na rua mesmo fazer o transbordo das cargas”, pontua o delegado.

Informações: O Povo

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