Inflação para famílias de baixa renda acelera em setembro, diz FGV

Gasolina, arroz e acém registraram aumento de preços no mês. Leite longa vida e tarifa de ônibus tiveram queda

A inflação para as famílias de baixa renda acelerou para 0,2% em setembro em comparação com agosto anterior. Os dados do IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor — Classe 1) foram divulgados na manhã desta sexta-feira (5) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
O índice era de 0,04% em agosto. No acumulado de 12 meses, o índice registrou variação de 4,17%.
A gasolina (4,5%), o arroz (2,34%), o acém (3,59%), a linguiça (3,82%) e biscoitos (1,95%) tiveram aumento de preços e foram as maiores influências positivas para o resultado de setembro.

O leite longa vida (-3,61%), a tarifa de ônibus urbano (-0,56%), cebola (-18,67%), batata-inglesa (-6,59) e carne moída (-2,92) foram as influências negativas para a inflação.
O índice mede o impacto da inflação para as famílias que recebem entre um (R$ 954) e dois e meio salários mínimos (R$ 2.385). Este grupo de brasileiros tende a utilizar a maior parte dos proventos para a compra de alimentos, enquanto pessoas com maior poder aquisitivo concentram os gastos em educação, saúde e lazer.
 

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